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Coluna de Mari Mellone e Renato Galani
Travessia Serra Negra

Mari Mellone e Renato Galani

Esta travessia percorre parte do Parque Nacional de Itatiaia (PNI), que fica na fronteira de RJ, SP e MG. Durante a caminhada mudamos de estado diversas vezes. A trilha que escolhemos, é praticamente uma descida, que vai chegar em Mauá, distrito de Itatiaia, lugar muito gostoso para descansar, namorar, beber um bom vinho ou fazer mais trilhas.

Na semana o tempo estava bem instável, mas fomos mesmo assim, pois se não parasse de chover, a região tem muitas trilhas curtas para fazer. Inicialmente planejamos em fazer a travessia em 2 dias, acampando 1 noite no meio da trilha, mas conseguimos fazer em 1 dia.



Chegamos na cidade de Itatiaia numa sexta à noite e dormimos lá.
No dia seguinte o tempo havia estabilizado e a previsão ficou favorável, então decidimos fazer a travessia. Depois do café, fomos de carro até a entrada da parte alta do PNI, onde não há qualquer tipo de fiscalização, guarita, não precisa de autorização, nem de burocracias (que milagre!!!). De Itatiaia, pega-se uma estrada asfaltada na serra até Registro, depois uma BR (bem BR mesmo!) esburacada, e quanto mais pro alto, pior ia ficando, em vários trechos precisava-se desviar do asfalto remanescente.

Lá no alto, tem o Alsene, que é pousada e camping. Nem pensamos em nos hospedar lá porque lemos vários relatos de pessoas enraivecidas falando mal do lugar. Pelo que vimos, parece que faltam cuidados com a conservação do local, mesmo. Porém, pudemos deixar o carro lá sem problemas.





Por volta das 10h, iniciamos a trilha, sem chuva, tempo parcialmente nublado e altitude acima dos 2000m, isso significa que a vegetação tem algumas peculiaridades, plantas e flores diferentes do que costumamos ver nas matas mais baixas. Os primeiros 12 km é praticamente só de descidas moderadas, poucas subidas e paisagens muito bonitas, logo no início avistamos a imponente Serra Negra e vales muito profundos. A trilha é bem marcada, difícil se perder ou de cair em algum penhasco.







A parte mais emocionante começou na segunda metade da trilha (agora posso rir tranqüila, mas na hora, só podia rezar!). Havíamos lido sobre uma tal de SUBIDA DA MISERICÓRDIA. Deus misericordioso! O bicho é feio !! e ainda pra ajudar, vou contar o que aconteceu para apimentar a aventura. Estávamos a cerca de 1 km da tal subida, andando por matinhas, riozinhos, avistando paisagens e afins e de repente, começa um pé d’água. Uma baita chuva que em poucos minutos molhou até a alma e nossas roupas dentro da mochila (embora tivéssemos colocado capas nas mochilas, descobrindo naquele momento que elas não protegem totalmente, portanto, é prudente colocar suas roupas em sacos plásticos). Após muita chuva e um pouco de correria no meio de um pasto... e na verdade, não sei do que estávamos correndo, pois não tinha pra onde ir! e de pisadas em cheio em montes de totôs de vaca, a chuva foi acalmando, mas os raios e trovoadas não. Subida da misericórdia: ei-la! Começamos a subir um pasto, e um morro, e uma montanha, e subir, subir, subir.

Na verdade, inicialmente não sabíamos que esta era a famosa subida. Paguei todos os meus pecados ali, e acho que eles foram realmente abolidos, pois se fossem imperdoáveis, dali eu não tinha passado! Estava no alto de uma montanha descampada, de lá, via-se um imenso e lindo vale, e também, ouvia tenebrosos trovões e horripilantes raios na montanha vizinha. Nem deu pra curtir muito a paisagem, era preciso sair dali o mais rápido possível, o Renato ia à frente, e eu, lanterninha, atrás, mas estava com meus pulmões bombando! Era o máximo da minha capacidade respiratória! Não foi tanto o esforço físico que estava acabando comigo, o medo com certeza era pior. Ficava pensando se o Renato iria saber fazer massagem cardíaca e respiração boca a boca, caso eu fosse eletrocutada...



Daí entramos na mata e andamos um bom trecho por lá. Ao sairmos, o temporal já havia passado, a chuva, raios e trovões pararam e pudemos andar mais tranqüilos pela crista da montanha. Chegamos ao Km 16, onde havíamos planejado acampar, mas decidimos tocar adiante, pois ainda era cedo e o tempo não estava confiável, estava muito nublado e frio. Depois disso, foi só descida novamente. Paramos para almoçar um pão sírio com polenguinho e devorar damascos às 16h. Andamos um bom trecho no plano, num lugar com um mato baixo e trilhas de gado, com a linda Serra Negra nos acompanhando ao lado. A descida foi também bonita e aos poucos avistando alguns sinais da civilização, que àquela hora, já era muito bem vinda. Cruzamos com mulas pelo caminho 2 vezes, carregando queijo.





No início da noite (umas 19h), estávamos nas vilas de Mauá, que são 3, nesta ordem: Maromba, Maringá e Mauá. Ficamos em Maromba nas próximas 2 duas noites. Há várias opções de campings e pousadas por lá, vários restaurantes para comer fondue e trutas. O lugar é bastante charmoso e vale a pena passar pelo menos uns 2 dias. Para voltar para o Alsene (onde ficou o carro) há agências em Mauá que levam até lá e cobram em média R$ 150,00 a 250,00. É bem salgado, mas se estiver num grupo grande, dá pra dividir o valor.



Aquivo para GPS

O tracklog está no formato GTM, o software que gerou o mesmo é free, e também exporta para o formato do Google Earth (KML), o mesmo pode ser baixado do site www.gpstm.com.br

Download: mellone_serra-negra.gtm


Mapa:


Veja em tamanho maior


Autor: Mari Mellone e Renato Galani
E-mail: mari_mellone@yahoo.com.br
Site: http://br.geocities.com/renato_galani/



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