Coluna de Léo Carioca Entrevista com Vilfredo Schurmann durante a Refeno 2008
Sou apaixonado por leitura de aventuras reais. Não serve nada inventado, aquilo precisa necessariamente ter acontecido para me atrair. E foi assim que, quase sem querer, o livro “Em busca do sonho” de Heloisa Schurmann me saltou aos olhos na livraria. A capa era bonita, as fotos internas tentadoras. Levei pra casa. Devorei o livro na metade do tempo que levaria normalmente. Uma delicia de leitura.
De alguma forma, navegando na internet descobri o Blog deles (http://bloglog.globo.com/familiaschurmann) e passei a acompanhá-los. Em uma das postagens alguém comentou que eles estariam em Recife para a REFENO 2008. Mas o que seria isso? Descobri que é uma regata que vai até Fernando de Noronha realizada pelo Iate Clube de Pernambuco. Como moro em Natal, entrei em contato com perguntando se haveria alguma possibilidade de encontrá-los em Recife. A resposta foi positiva e às 6h da manhã do dia 26 de Outubro já estava no ônibus rumo à Recife/PE.
Cheguei por volta das 11h e fui muito bem recebido no clube. Pedi que me mostrassem onde estaria ancorado o Aysso, o barco dos Schurmann. Responderam-me que eu ia achar facilmente, que era só seguir em frente. Realmente foi fácil!
Chegando lá, já tinha visita “em casa” e ainda precisei esperar a Globo fazer a sua matéria. Não demorou muito e a Heloisa Schurmann me chama e já me explica que por conta das visitas e de uma inspeção da marinha em todos os barcos a visita teria de ser rápida.
Logo que entrei, tive que retirar o tênis para pisar no barco – eu não sabia dessa mas o tripulante me disse que era assim mesmo. Sentei na parte de trás do barco e o capitão, lá de baixo já disse: Pode descer e vamos agilizar porque o dia ta bem curto. Ele é uma simpatia. Recebeu-me muito bem e se pôs a conversar comigo. Mostrei meus planos de viagem para Ushuaia (daqui a duas semanas) e ele me deu dicas valiosas. Heloisa começava os preparativos em sua cozinha e delicadamente nos expulsou de lá (risos! – ou ela fazia isso ou não tinha almoço na família!). Eu e o capitão batemos um papo bem bacana por cerca de 20 minutos enquanto a tripulação aprontava o barco para a vistoria obrigatória para a regata. O papo rendeu uma boa entrevista que você pode conferir no vídeo abaixo.
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