Esta coluna é dedicada a todos os malucos, loucos, aventureiros, esportistas, praticantes ou espectadores, amantes de aventuras ou curiosos. O mais importante é que você venha a gostar dos relatos que aqui farei e sirva de inspiração ou de exemplo pra que se você se aventurar não erre tanto quanto eu.
Acho que minha aventura começou no dia 11 de abril de 1968, quando me deixaram nascer, não tenho tantas lembranças de infância e as que tenho chego a ter vergonha de contar, pois variam de fugir de casa à por balas de revolver em uma fogueira de São João, certamente ficaria alguns dias contando minhas artes aqui. Como podem ver na minha única foto de infância até meu penteado já demonstrava que eu não iria ser muito normal. Mas me dou por contente, embora que eu ache que faltou fermento e eu fiquei no 1,62m (mas acho que ainda vou crescer).
Na minha juventude eu parei bastante, pois descobri que existiam as meninas então esqueci do mundo, até que lembraram de mim e me mandaram pro quartel, lá foi um período incrível, mudei drasticamente, foi onde aprendi fazer coisas mais radicais como o rappel (participei do Pelopes - pelotão de operações especiais) viajar de carona e ser dono do meu nariz. Mas quando sai de lá veio o problema, me tornei um cara compulsivo e inquieto, a vida normal me entediava e eu entrei em tudo quanto foi onda que apareceu, de Hippy a Pank, e a solução foi eu cair no mundo. Fiquei por vários anos sem morar em lugar algum e em muitos, por pouco tempo. Nesse período eu conheci outros 4 paises e faltou 3 estados do Brasil pra eu ir, tudo na aventura, pois só tinha meus braços pra trabalhar e muita coragem.
Até que há oito anos atrás eu acabei por fazer um filho, isso causou uma nova reviravolta e eu tive que parar. Como um cara maluco como eu poderia ser um pai, então resolvi ser simplesmente ser amigo dele, acho hoje que é a melhor maneira de ser pai pois nossa relação é simplesmente maravilhosa, então amadureci mas não perdi minha sede pela aventura, só que agora eu faço aventuras e não mais maluquices.
Encontrei no esporte radical o meu remédio para sede de liberdade e emoções fortes, me tornei instrutor de rappel e canyoning, e de vez em quando viajo em busca de novidades então me sinto feliz, pois encontrei meu equilíbrio emocional e pra completar hoje moro com meu filho (tenho a sua guarda) que já pratica rappel e vai a todos os acampamentos que faço e ainda tenho uma linda namorada que é tão maluca quanto eu. Assim não da pra não ser feliz.
Agora periodicamente irei relatar minhas aventuras, desde as mais antigas até as que estou acabando de aprontar e no mês de março em diante irei relatar a maior de todas minhas prezas, um projeto que estou desenvolvendo há quase dois meses e vai durar... sabe que ainda não sei, o que esta certo é que sairei dia 1º de março, junto com minha namorada, de carona e viajarei para inúmeros lugares onde seja possível a pratica de um bom esporte radical, até agora já tenho quase 3.000 km em meu roteiro e ele não para de crescer. Dei o nome de ENDURO DA AVENTURA, vai ser um grande teste para minhas capacidades e vocês poderão acompanhar. Em breve uma nova história pra vocês curtirem.
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Na minha juventude eu parei bastante, pois descobri que existiam as meninas então esqueci do mundo, até que lembraram de mim e me mandaram pro quartel, lá foi um período incrível, mudei drasticamente, foi onde aprendi fazer coisas mais radicais como o rappel (participei do Pelopes - pelotão de operações especiais) viajar de carona e ser dono do meu nariz. Mas quando sai de lá veio o problema, me tornei um cara compulsivo e inquieto, a vida normal me entediava e eu entrei em tudo quanto foi onda que apareceu, de Hippy a Pank, e a solução foi eu cair no mundo. Fiquei por vários anos sem morar em lugar algum e em muitos, por pouco tempo. Nesse período eu conheci outros 4 paises e faltou 3 estados do Brasil pra eu ir, tudo na aventura, pois só tinha meus braços pra trabalhar e muita coragem.
Encontrei no esporte radical o meu remédio para sede de liberdade e emoções fortes, me tornei instrutor de rappel e canyoning, e de vez em quando viajo em busca de novidades então me sinto feliz, pois encontrei meu equilíbrio emocional e pra completar hoje moro com meu filho (tenho a sua guarda) que já pratica rappel e vai a todos os acampamentos que faço e ainda tenho uma linda namorada que é tão maluca quanto eu. Assim não da pra não ser feliz.
