Meu menu
Seu login:
Sua senha:


Cadastre-se aqui!
Esqueceu sua senha?

  Seções
Colunas Especiais
Destaques do Site
Livros de Aventura
Matérias
Turismo GLS

  Interação
Aventuras
Blogs de Viagem
Suas fotos aqui
Superdicas

  Multimidia
Filmes em DVD
Música para Viagem
Vídeos de Aventura
Wallpapers

  Parceiros Afiliados
Aluguel de Carros
Reservas de Hotéis
Seguro Viagem











Free PageRank Checker

Creative Commons License



Você tem Instagram? Veja nossas dicas e fotos em tempo real enquanto viajamos e interaja conosco. Procure por @Aventureiros ou clique aqui
 

Coluna de Lu Marini
O Caçador de Aventuras: As Cobras mais Venenosas

Lu Marini



Procuro dividir as minhas aventuras por suas características, que ao longo do nosso convívio vocês vão entender melhor. É mais ou menos assim. Existem as aventuras de risco, as que exigem preparo físico, as que a coragem fala mais alto, e as que me atraem pela curiosidade. E foi esta última que me motivou a conhecer um lugar totalmente atípico. Uma ilha onde seus únicos habitantes são Cobras, e mais que isso, são as cobras mais venenosas do mundo.

Você pode imaginar que estou falando de alguma ilha em um continente muito distante de nós, mas não. Esta ilha esta localizada no litoral paulista e é conhecida como Ilha Queimada Grande.

A ilha está localizada a 35 km da costa continental de Itanhaém. A placa que existia na Ilha Queimada Grande alerta para as cobras venenosas, mas para os pescadores da região o aviso é desnecessário. Todos sabem que a ilha não é um lugar receptivo e jamais desembarcam lá. São esses homens do mar os responsáveis pelo nome da ilha. Cientes do risco que corriam ao desembarcar em terra firme, eles ateavam fogo na mata costeira para afugentar as serpentes. A técnica deu origem à denominação Queimada Grande, mas foi incapaz de ameaçar o reinado da Jararaca Ilhoa, uma serpente da família das Jararacas continentais, só que dona de um veneno de 12 a 20 vezes mais forte.

O desenvolvimento dessa espécie se deu por causa do isolamento geográfico a que foi submetida desde a época da glaciação da Terra, há uns 10 000 anos. Quando as águas do degelo cobriram grandes extensões de terra, formando a ilha. A maioria dos animais migrou para o continente. Os demais, impossibilitados de nadar, ficaram confinados.

Presa numa ilha rochosa onde o alimento se resume a aves, a Jararaca Ilhoa passou a subir em árvores. Seu veneno tornou-se mais potente para garantir a morte imediata da presa que, se demorasse a morrer, poderia acabar no mar. A cor da pele da cobra tornou-se menos vistosa: ocre uniforme, que varia até um marrom claro, chamando pouca atenção.

O desembarque na Ilha Queimada Grande é proibido. Não há praias nem enseadas que possam facilitar o desembarque, que é feito nas plataformas rochosas, de grande quantidade de limo, o que torna ainda mais difícil. Jamais uma reserva de Mata Atlântica teve protetores tão temidos quanto a Ilha Queimada Grande. Lá não existe posto da Polícia Florestal, nem um plantão permanente de bravos ecologistas. Mas poucos se atreveriam a disputar o território com as 15 000 cobras - no mínimo - que povoam a ilha.

Para conhecer a Ilha, tive que conseguir autorização da Marinha e ser acompanhado por pesquisadores do Butantã. Não que isso iria mudar alguma coisa casa fosse picado, pois não existe soro para esta espécie e seu veneno mata uma pessoa em no máximo 6 horas.

Chegando à ilha, já fui logo sendo impressionado pelo enorme número de aves Atobás que povoam o local. Coitadinhas, são as vitimas prediletas das serpentes.

Antes de começar a caminhada, colocamos botas e escutei as últimas recomendações, sendo que a principal era – ande com atenção, devagar e não se preocupe apenas em olhar para o chão. Estas serpentes costumam ficar em arvóres. Logo, se sentir algo no pescoço, pode ser uma cobra.

Não demorou muito para nos depararmos com a primeira Jararaca Ilhoa. Não vou negar que a emoção foi grande. Ela estava embaixo de uma arvore e enrolada. De tamanho pequeno o que mais me chamou a atenção foi sua docilidade. Calma, vou explicar. Na ilha existem poucos predadores de cobras, logo, isso faz com que elas fiquem menos ariscas.

No decorrer da caminhada muitas outras iriam cruzar o nosso caminho, fora as que só ficavam nos observando e que não conseguíamos ver.

Tudo correu muito bem e sem imprevistos. O único momento de total tensão foi quando peguei uma serpente e me distrai conversando com o pesquisador. Vocês vão ver no vídeo que para pega-la utilizamos um tubo plástico e seguramos na ponta, pegando com a mão parte do tubo e parte da cobra, para evitar que ela escape.

Pois é, com a minha distração peguei somente o tubo de plástico. Com isso, a cobra, muito espertinha, foi dando “ré”, conseguiu fazer uma curva, e começou a sair do tubo. Não deu tempo de muita coisa, só de jogar o tubo, com a cobra no chão. Quando eu olhei para os pesquisadores, eles estavam, além de tremendo, vermelhos e quase que em estado de choque.

Tive que acalma-los!!!!





Bom, curtam o vídeo e conheçam esta serpente única. E até a próxima quinta-feira com mais - O Caçador de Aventuras.



Autor: Lu Marini
E-mail: marini@flycomunicacao.com.br
Site: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=8836184025358070891



+ Aventuras de Lu Marini
Rastreando o Atlântico - Um encontro aéreo com as Baleias Francas Aqui tem foto!
Um Recorde no Paramotor com Presença Brasileira Aqui tem foto!
O Caçador de Aventuras: Vamos Voar?! Aqui tem foto!
O Caçador de Aventuras: Uma Tirolesa na Av. Paulista Aqui tem foto!
O Caçador de Aventuras: Voando pela Espanha Aqui tem foto!
O Caçador de Aventuras: Superação Aqui tem foto!
O Caçador de Aventuras: Rapel no Edifício Itália Aqui tem foto!
O Caçador de Aventuras: Vôo Alucinante Aqui tem foto!
O Caçador de Aventuras: As Cobras mais Venenosas Aqui tem foto!
O Caçador de Aventuras: Caverna Assassina Aqui tem foto!

Deixe seu Comentário

Outros Colunistas
Escolha ao lado e veja mais aventuras e matérias especialmente feitas pra você:

DE ACORDO COM A LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998,
o site www.trilhaseaventuras.com.br não se responsabiliza com o conteúdo escrito e veracidade nas matérias, sendo inteira e unicamente responsabilidade do Autor.








Busca no site




  Guias de Viagem
Carrancas - Cachoeiras e rios caudalososCarrancas
Cachoeiras e rios caudalosos
Cabo Frio - Águas frias, surf e muitas trilhasCabo Frio
Águas frias, surf e muitas trilhas
Chapada Diamantina - Passeios repletos de aventura!Chapada Diamantina
Passeios repletos de aventura!
Ilhabela - Se é bela? Claro que simIlhabela
Se é bela? Claro que sim

Veja mais roteiros incríveis!

Nossos Colunistas
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: Canoa Quebrada, Fortaleza e Jericoacoara
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 10 dias em Bonito e Pantanal
Beto Salvia
Atrações turísticas de Ponta Grossa - PR
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 9 Dias em Fernando de Noronha
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 9 Dias em Foz do Iguaçu
Veja todos os colunistas!

 Superdicas
   Manual do Pet-Viajante
   Cuidados que você deve ter em Aeroportos
   Checklist para Trilhas e Viagens

Suas aventuras
31/3/2009 - Expedição Naufrágios do Nordeste 2009, por Adair Ribeiro
14/1/2009 - Desmamando na Caminhada ao Pico do Itajuru, em Muriaé - MG, por Fausto Ferraz
24/7/2008 - Aventura na Pedra do Frade - RJ, por Ivete do Amaral





Monte sua viagem com nossos parceiros abaixo

Alugue um Carro em qualquer lugar

Reserve Hotéis pelo mundo


Contrate um Seguro Viagem Internacional

OBS: Você não paga nada a mais por comprar através do nosso site e ainda colabora conosco.


| 1995-2014 Trilhas e Aventuras | Todos os direitos reservados |
| Política de privacidade | Download do nosso Midia Kit | Contato | Autor: |