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Aventura de Haroldo Alves de Azevedo Junior
Trilha do Farol Velho na Ilha do Farol

23/5/2007



Era Março de 2001, e eu finalmente consegui tirar 20 dias de férias. Parte dessas férias, passei em Arraial do Cabo-RJ, onde meus pais possuem casa de praia.
Fomos eu e o Euzébio, noivo de minha prima Flávia, pois ele tirou férias na mesma época que eu, e também curte algumas aventuras.

Então começamos a planejar nossas aventuras, e uma delas seria conhecer o Farol velho, na Ilha do Farol. É um Farol que foi feito no inicio do século passado na Ilha do Farol em Arraial do Cabo, mas que durou somente 3 ou 6 anos e foi desativado. Hoje a ilha é protegida pela marinha, e limita o acesso de pessoas. É considerado o ponto mais alto da região dos Lagos, cerca de 300 mts.

Eu nunca tinha ido lá, mas sempre ouvi falar, que é um lugar lindo, com uma linda vista de Arraial do Cabo, e uma trilha “cheia de perigos”.

A decisão estava tomada, iríamos visitar esse Farol-Velho, portanto tínhamos que procurar um guia para nos guiar. Fui falar com meu amigo Ricardo, nativo da região, se ele conhecia a trilha e poderia nos levar lá. Ele disse que nunca tinha ido e tinha muita vontade de participar dessa aventura conosco. Então falei com alguns pescadores sobre a trilha, e eles me disseram que lá tinha muitas cobras, escorpiões e diversos animais venenosos, e casos de pessoas que tinham se aventurado e morrido no local. Tadinho dos pescadores, crente que iriam me assustar, e acabaram me motivando mais, pois essa estória aguçou mais ainda meu espírito de aventura.

Não encontramos nenhum guia, e todos tinham medo, pois a área era proibida por causa da marinha. Então conversando com um amigo meu dono de um barco de turismo, ele me disse que o piloto do barco dele também era doido para visitar esse farol, e que era para eu conversar com o piloto, o nome dele era Eliezer. No dia seguinte fomos procurar o Eliezer, piloto do barco de meu amigo, e conversei com ele sobre o nosso propósito de visitar o farol velho na ilha do Farol. Ele disse que era vontade dele visitar, e que nos levaria lá, e só cobraria um preço simbólico pela carona (R$3,00 por pessoa), porém ele queria participar também dessa aventura. Assim estava formada a equipe de exploração da trilha, eu, Euzébio, Ricardo e Eliezer, agora é marcarmos o dia, hora e combinarmos o que levar para comer, beber e esquematizar o tempo de permanência.

Marcamos para 2 dias depois da conversa com o Eliezer a fim de comprarmos os mantimentos e alguns equipamentos, o horário seria as 07:00 hrs da manhã no cais do porto da Praia dos anjos. Passei numa loja comprei um belo de um facão para abrir caminho, caso o mato estivesse cobrindo a trilha, e claro, preparamos sanduíches, e cantis com água.

No dia marcado, acordamos cedo, preparamos nosso equipamento e mantimentos, e chegamos as 07:00hrs no cais, como tínhamos combinado, como o barco dele era parecido com um barco pesqueiro, a marinha não iria suspeitar de ficar parado lá perto.

Levamos cerca de 30min até o maramutá, uma espécie de cais que tem na ilha, no inicio da Trilha, estávamos todos com adrenalina bem alta, pois estávamos em um local proibido a acesso e que tinha um monte de lendas de pescadores. O Eliezer levou o filho dele para tomar conta do barco enquanto agente se aventurava.

Começamos a trilha em fila indiana, o Ricardo, meu amigo nativo da cidade, estava na frente, na posse do facão ele ia cortando o mato que estava crescendo no meio da trilha, ninguém conhecia a trilha, porém até o momento era uma única trilha, sem atalhos e o medo, devido as estórias dos pescadores, aguçavam mais ainda nossos sentidos e imaginação. A trilha era bastante íngrime e ainda não encontramos nenhum perigo contado pelos pescadores, aliás, não encontramos água, não sei como algum ser vivo conseguiria viver nesta ilha sem água, não sei como poderia ter cobras, escorpiões, etc...

Uma curiosidade, é que em cada momento da trilha encontramos placas com poesias ecológicas e frases de proteção ambiental, a trilha tinha uma sinalização, isso era bom. As placas eram escritas por diversos outros aventureiros como eu (Dias depois fiquei sabendo que aquela trilha era usada pelos escoteiros da região).

Cerca de uns 20 min de trilha, já começamos a ver que valia a pena a aventura, já estávamos vendo Arraial do Cabo de uma altura e com uma visão magnífica do mar. Cerca de 40 min de trilha encontramos uma ruína de uma casa, que provavelmente deveria ser a casa do faroleiro que tomou conta do farol nos poucos anos de uso dele, a vegetação era de pequenas árvores de no máximo uns 3 metros, ramos e cactos.

Finalmente , depois de 1 hora de trilha, chegamos ao topo, o farol velho, uma ruína feita de pedra com uma aparência de argila, parecia uma espécie de torre de castelo, tinha inclusive uma corda para conseguirmos chegar à torre, subimos e finalmente consegui ver a cidade de Arraial do Cabo do local mais alto da região dos lagos, chorei de emoção, o vento forte lá em cima, de um lado o mar aberto, do outro a baia de Arraial com suas águas transparentes, com areia branca, e cores azul-turquesa e verde-esmeralda, foi a mais linda visão que já tinha vistos, e também aquela sensação de que conseguimos chegar lá.

Quem quiser ver as fotos dessa aventura Podem acessar meu álbum de fotos virtual.

Autor: Haroldo Alves de Azevedo Junior.
E-mail: haaj@uol.com.br
Cidade/UF: Duque de Caxias - RJ



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