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Livros de Aventura
Endurance


Endurance Autor: Caroline Alexander
Editora: Cia das Letras
Nº de páginas: 248
Custo Aprox.: R$ 80,00

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Descrição

Um navio completamente aprisionado, em meio ao mar congelado, à latitude de 74 graus sul, à mercê dos ventos e correntes que o levavam para cada vez mais longe de seu porto de destino. Esse era apenas o prenúncio do que viria a se constituir na maior prova de superação humana que se tem registro na história.

"Está quase no fim... O navio não vai aguentar esta vida, comandante. É melhor se preparar, pois é só uma questão de tempo. Ainda pode levar meses, só algumas semanas, ou mesmo dias... mas o que o gelo prende, o gelo não larga mais."

O calendário marcava 12 de julho de 1915. O navio em questão era o Endurance, uma embarcação de madeira idealmente aparelhada para enfrentar o gelo. As palavras eram de Sir Ernest Shackleton, um explorador que já havia participado de duas expedições anteriores à Antártida, e a cena era terrível: um navio completamente aprisionado, em meio ao mar congelado, à latitude de 74 graus sul, à mercê dos ventos e correntes que o levavam para cada vez mais longe de seu porto de destino.

Esse era apenas o prenúncio do que viria a se constituir na maior prova de superação humana que se tem registro na história. A Expedição Imperial Transantártica tinha por objetivo atravessar o continente antártico a pé e de trenó. Para isso, o Endurance partiria da Ilha Geórgia do Sul, uma estação baleeira habitada por noruegueses, cruzaria o Círculo Polar Antártico, atravessaria o traiçoeiro Mar de Weddell e aportaria na Baía de Vahsel, de onde uma turma desembarcaria para a travessia por terra, até o Mar de Ross. Porém, as condições de navegação naquele ano estavam especialmente difíceis, com o banco de gelo estendendo-se muito mais ao norte do que jamais tinha sido registrado.

Shackleton, líder da expedição, foi aconselhado pelos baleeiros a esperar até que o verão austral estivesse mais adiantado e, assim, a estadia na ilha acabou durando um mês inteiro. Como as condições de gelo não davam o menor sinal de melhora, os noruegueses sabiamente sugeriram que a expedição fosse adiada para a estação propícia do ano seguinte. Mas, Shackleton sentiu que aquela seria sua última chance e tomou a decisão de partir na manhã de 5 de dezembro de 1914. Ele não poderia imaginar o que vinha pela frente...

Aventura e Superação

Enfrentando condições totalmente adversas, o Endurance percorreu mais de 1500 quilômetros antes de parar, a menos de duzentos quilômetros de seu porto de destino. Ventos muito fortes de nordeste, que sopraram quase que ininterruptamente por seis dias seguidos, tinham comprimido o vasto banco de gelo espalhado no mar – o pack – contra a plataforma de gelo do continente antártico, aprisionando o navio em meio a sua massa. A temperatura de quase 15 graus negativos, acabou transformando todo aquele banco de gelo numa massa única e contínua, que impulsionada pelas correntes do Mar de Weddell levavam o Endurance cada vez mais para o norte.

Apesar das inúmeras tentativas de libertar o navio e encontrar fendas que levassem ao mar aberto, o Endurance permanecia prisioneiro do gelo e o verão chegava ao fim. No dia 24 de fevereiro, Shackleton deu ordens para que a rotina do navio cessasse, e o destemido Endurance foi oficialmente transformado em estação de inverno. Não havia esperanças que o gelo se partisse antes da primavera.

Porém, submetido às terríveis pressões provocadas pelo movimento das placas de gelo, o navio começou a fazer água, até que no dia 21 de novembro de 1915 afundou. Os homens que já haviam abandonado o navio construíram um acampamento improvisado e a idéia agora era caminhar pela banquisa de gelo, carregando os três botes esgatados, até atingirem uma abertura para o mar.

Após duas tentativas frustradas, chegou-se à conclusão de que a tarefa era impossível. Não restava outra alternativa senão esperar que a banquisa se partisse para poder jogar os botes ao mar. Uma espera que demorou 6 longos meses. A caça a essa altura era escassa e os cães tiveram que ser sacrificados. As tempestades e a umidade constante transformaram a vida desses homens num verdadeiro inferno branco.

Em 9 de abril o gelo finalmente se abriu e Shackleton deu a ordem tão aguardada para lançar os barcos. Os 28 homens tinham ficado nada menos que 15 meses à deriva numa banquisa de gelo, comendo e dormindo mal, e suas verdadeiras provações mal haviam começado. Divididos em três pequenos botes, suportaram sete dias apavorantes em barcos abertos, no início do inverno antártico, em pleno Atlântico Sul, até chegarem à ilha Elephant em 15 de abril. Há 497 dias aqueles homens não pisavam em terra firme...

No mais temível oceano do planeta - A ilha Elephant estava longe de ser um paraíso, muito pelo contrário: era um lugar inóspito e hostil, além de estar completamente fora de qualquer rota de algum navio baleeiro. Não havia escolha: era preciso tentar chegar até à estação baleeira da Geórgia do Sul. Quando Shackleton comunicou no dia 20 de abril sua decisão de levar 6 homens para alcançá-la a barco todos os experimentados oficiais e marinheiros sabiam o que enfrentariam.

A ilha da Geórgia do Sul ficava a cerca de 1300 quilômetros de distância, mais de dez vezes a distância que tinham acabado de percorrer. Para alcançá-la, aquele bote aberto de 22 pés precisaria atravessar o mais temível trecho de oceano do planeta, em pleno inverno. Iriam encontrar ventos de 130 quilômetros por hora e ondas imensas, os notórios vagalhões do cabo Horn, medindo até vinte metros da base à crista.

Foram dezessete dias sob as mais terríveis condições. Enfrentaram um furacão que, conforme souberam mais tarde, pôs a pique um vapor de quinhentas toneladas, com todos os homens a bordo. Porém, ao longo daqueles dias de provação, aqueles seis homens, juntos, mantiveram uma rotina de bordo, uma estrutura de comando, um revezamento de tarefas que permitiu que eles superassem as circunstâncias mais adversas que um navegador pode enfrentar. Não tinham simplesmente resistido; tinham demonstrado o dom da perícia extrema sob uma pressão medonha.

Mar, montanhas e companheirismo

Chegaram à Ilha Geórgia do Sul no dia 10 de maio de 1915, do lado oposto da Baía de Stromness, o que os obrigou a procurar um caminho pelo interior da inexplorada ilha, em meio a um relevo sinuoso, escarpado e pontuado por geleiras gigantescas. No dia 20 de maio, após 36 horas de caminhada, chegaram finalmente à estação baleeira. Eles estavam salvos, porém para Shackleton só existia um pensamento: resgatar os homens que ficaram na Ilha Elephant.

Devido à primeira guerra mundial que assolava a Europa, a Inglaterra não dispunha de navios para o resgate. Shackleton percorreu então a Argentina, o Uruguai e o Chile, numa luta desesperada contra o tempo a fim de encontrar um navio que suportasse a viagem de volta à Ilha Elephant. Duas tentativas de resgate foram frustradas e interrompidas pelas más condições do gelo.

Finalmente, três meses depois, a bordo de um pequeno rebocador, cedido pelo governo chileno, Shackleton chegaria a ilha onde havia deixado seus companheiros. Ele era reconhecido por sua dedicação e preocupação extrema com seus comandados. No decorrer de toda aquela tragédia, deu inúmeros exemplos de desprendimento e companheirismo. Para ele, seria uma tragédia pessoal encontrar algum de seus homens morto.

Quando Shackleton, a bordo do rebocador, avistou a Ilha Elephant pegou ansiosamente seu binóculo e contou as silhuetas humanas que se amontoavam na praia: vinte duas. "Ele guardou o binóculo na caixa e virou-se para mim, com o rosto exprimindo mais emoção do que eu jamais tinha visto", escreveu o comandante do navio. Todos os 28 homens voltaram a salvo para suas casas e, inacreditavelmente, quando Shackleton, tempos mais tarde, convocou todos para uma nova expedição à Antártida, sabe qual foi a resposta? Todos aceitaram prontamente!

Aventure-se! Esse realmente parecia ser o lema desses "malucos beleza"!




Comentários
Ver todos

Luís Carlos - RJ, 17/7/2000
Emocionante! Uma grande aventura, uma história trágica e gloriosa, fotos impressionantes e um herói de carne e osso. O resultado só poderia ser um livro excelente, daqueles que se lê de uma tacada só.

Flávio Maia - MG, 28/4/2000
Impressionante! Acredito que todos os interessados neste livro ja tenham lido "No Ar Rarefeito". Sem desmerecer os aventureiros atuais, que desafiam o Everest, realizam travessias de balão ao redor do mundo, etc, tudo isto parece muito fácil ao observar os desafios dos pioneiros. O livro é uma demonstraçõo impressionante da resistência humana e deve ser lido por todos!


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