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Livros de Aventura
Guia de Escalada do Itatiaia


Guia de Escalada do Itatiaia Autor: Jorge Alberto Guedes / Fábio Côrrea Guedes
Editora: Patronato
Nº de páginas: 111
Custo Aprox.: R$ 21,00



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Descrição

Introdução

A mais nova publicação de montanha, o Guia de Escaladas do Itatiaia/RJ, lançado em novembro de 2000 em São Paulo, na Adventure Sport Fair, e no Rio de Janeiro no bar temático Escalada Café, busca suprir grandes anseios dos escaladores brasileiros acerca de um dos pontos mais visitados da serra da Mantiqueira, o Parque Nacional do Itatiaia.

Ali, numa região conhecida como planalto, está o conjunto das maiores altitudes do país. Uma dessas montanhas já teve títulos de: "mais alta montanha do Brasil", "maior montanha da região sudeste" e "montanha mais alta do estado do Rio de Janeiro", aliás, o único que ainda permanece. Estamos falando do pico das Agulhas Negras, o mais famoso cartão postal desta reserva e que atrai visitantes do mundo todo. O primeiro registro de uma escalada ao conjunto do pico data de 1856, por José Franklin da Silva (o "Massena"), façanha que mereceu destaque na Côrte imperial. Porém, seu cume principal (a "Pedra Isolada", ou Itatiaiaçú) só foi atingido em 1919, por Joseph Spierling e Oswaldo Leal.

Criado em 1937, o Parque Nacional do Itatiaia é o Mais antigo do Brasil e encontra-se numa região de fácil acesso, fazendo divisa entre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro recebendo anualmente cerca de 100 mil visitantes.

Este parque divide-se em 2 partes, que pelas suas diferenças, tanto de ecossistema quanto de acesso, pode ser confundido como 2 parques, o de Itatiaia e o do Itatiaia.

A primeira parte, onde fica a Sede Administrativa, é chamada de "parte baixa" e suas atrações principais são os mananciais.

A outra parte é o já citado planalto, cujo acesso se dá de maneira completamente diferente, e é onde estão as fantásticas formações rochosas com seus incríveis passeios. Nessa região cuidados adicionais são importantes para a segurança do visitante, pois, o Parque Nacional (infelizmente) não oferece condições para passeios, as trilhas estão em precárias condições, banheiros não funcionam, "guardas florestais" sem conhecimento para fornecer informações corretas e seguras, etc.

Uma região excelente para a prática dos esportes ao ar livre, principalmente a caminhada e a escalada em rocha.
Ali, rocha é o que não falta. Se as paredes - na grande maioria de apenas 1 enfiada de corda - não fazem do planalto o melhor local para grandes escaladas, fornece excelente variedade que vai dos "primeiros passos" até o desenvolvimento de novas técnicas e estilos.

Um século se passou desde que a primeira escalada foi registrada e o sonho de ver este "berço de montanhistas" catalogado finalmente teve um final feliz. Contudo, foi necessário muita "dor de cabeça" para isso se tornar realidade. Pesquisas (algumas feitas oralmente a montanhistas que já se aposentaram), escaladas, busca de patrocínio, mais escaladas, procura de vias desaparecidas e muito, muito trabalho.
Por ser uma região muito extensa, muita coisa se perdeu, outras estão em fase de readaptação e outras de divulgação.

O Guia de Escalada do Itatiaia, não foi um projeto tão simples como se pode imaginar. Essa primeira edição vem apresentar para toda a comunidade de escaladores este cenário maravilhoso e ao público geral um pouco do Itatiaia e do nosso esporte. História, relatos de acidentes e algumas curiosidades procuram INFORMAR, oferecendo a oportunidade para que todos possam descobrir este paraíso.

Objetivos

O Guia de Escalada do Itatiaia, procura seguir paralelamente as mesmas diretrizes utilizadas nos outros guias de escalada brasileiros, lembrando que cada um deles possui particularidades. Por exemplo, o guia dos Três Picos (excelente) possui croquis detalhados das vias, que são geralmente acima de 500 metros de extensão. Em Itatiaia, a grande maioria não chega a 50 metros e a falta de "instrumentos" que informassem os atrativos principais da região, suas conquistas e opções, fez crescer desordenadamente o número de "vias". Assim, registramos grampos solitários, na tentativa de que os responsáveis por ele possam reclamá-los.

Os objetivos deste guia são: Não deixar que as conquistas passadas se percam, "ordenar" novas conquistas e fornecer informações. Isso não quer dizer, que seja proibido conquistar. "Conquistar" não é proibido, contudo, há que ser feito utilizando-se muito bom senso (que baseia o que chamamos de ética local de montanha). Lembramos ainda que registrar e informar essas conquistas (novas ou antigas) deve ser obrigação dos conquistadores, pois só assim poderá haver comprovação posterior deste fato. Aqueles que antes não sabiam para onde mandar o relato de suas conquistas, podem entrar em contato conosco, para eventuais correções e adições em uma futura edição.

Aproveitamos para mais uma vez agradecer a todos os escaladores que nos enviaram respectivas informações de suas vias, de seus conhecimentos e que assim nos ajudaram a oferecer este guia de escaladas a vocês.

Destaques

Algumas vias vinham desaparecendo e outras sendo esquecidas, mas temos esperança de que novas informações possam surgir e nos ajudar a localizá-las novamente. Exemplo disso é o Paredão das Andorinhas, que conta com 5 enfiadas incompletas, porém a via é de localização incerta.

O Teto Lionel Terray, uma excelente escalada aérea, conquistado originalmente em cunhas de madeira e mais tarde equipado com chapeletas (A0), num futuro próximo será repetido inteiramente em livre (algo em torno de VIII / IX). Basta visitar, tentar e encadenar.

O Paredão Gean conta com 9 vias e teve sua primeira conquista em data desconhecida, a segunda em 01/01/1977 e as 7 últimas foram conquistadas em junho de 2000 ou seja 23 anos depois por um grupo de escaladores da Inglaterra e Brasil (Neil Gresham, Mike Robertson, Seb Grieves, Rick Smee, Ralf Côrtes e Karina Waghorn), todas elas no mais puro estilo tradicional. Limpas, belas e difíceis (só foram utilizados proteções móveis, fitas em bicos de pedra, etc).
A Prateleiras é um dos mais bonitos pontos e o melhor para escaladas. Vias de todos os tipos e estilos (destaque para Pássaros Esperneantes, O Moai, Portal para o Infinito, Ilusão de Ótica e Portas da Percepção).

No Morro do Altar estão as vias mas longas (+ 100 metros) e de nível fácil, é o melhor local para iniciar-se. O Campo Escola Luiz Fernando e a Pedra do Camelo são excelentes para escaladas rápidas, tipo "último dia no Itatiaia", mas vale à pena também uma visita mais demorada, pois possui alguns excelentes desafios ainda não encadenados.

A Asa de Hermes, a Pedra Assentada, a Pedra da Tartaruga, a Pedra da Maçã, o Morro do Couto e o Agulhas Negras não são propriamente o que hoje se chama hoje de escaladas em rocha, sendo consideradas "escalaminhadas" (trepa-pedra) fáceis, porém muito imprecisas. A principal dificuldade é a caminhada de aproximação e o retorno. O horário deve ser seguido impreterivelmente, assim como o perfeito conhecimento das técnicas de montanhismo. Sem essa preocupação é bem capaz de alguém mais preparado precisar sair da barraca e subir a montanha para buscá-lo perdido, agarrado às pedras e/ou no escuro.

Embora sejam necessárias visitas específicas, por estarem isolados do conjunto do planalto, não deixe de conhecer o Último Adeus - na parte baixa do parque, com 25 vias - e a Pedra do Picú, em Itamonte, com 2 vias de nível fácil e que proporcionam uma escalada longa (+ 100 metros). Por não serem muito conhecidas e estarem em fase de "divulgação", cuidado para não ser detido pelos caiçaras da área (aqui entendido como os "donos da pedra do Picú") e os guardas do PNI, que dizem ser, o Último adeus, um local de avalanches freqüentes. Outras paredes interessantes ainda constam no livro, além das Vias ao longo da estrada.

Curiosidades

Algumas curiosidades e histórias merecem ser divulgadas e transmitidas para novas gerações. Itatiaia, palavra indígena que em tupi-guarani significa "pedra cheia de pontas", já teve visitantes ilustres como a princesa Isabel, fugitivos nazistas e caçadores de tesouros.

A região atrai, nos meses de junho a julho (os mais frios), milhares de turistas ávidos para verem "gelo" e se você "der sorte" pode pegar uma autêntica nevasca, como as ocorridas em 1976, 1985 e 1988. Foi por isso que alguém já chamou este paraíso de "Alpes da Mantiqueira", venha conhecê-lo e tirar suas próprias conclusões.

Considerações Finais

O Guia de Escaladas do Itatiaia/RJ apresenta 166 vias de escalada em rocha, diagramas de acesso, croquis e fotos, incrivelmente resumidos em 112 páginas ao longo de quase dois anos de pesquisas e escaladas. Ele aborda 15 zonas de escalada: algumas de difícil acesso e com pouquíssimas informações (como o Paredão das Andorinhas e Serrilha dos Cristais), no entanto, são locais que apesar de estarem esquecidos e sem visitação há décadas merecerem ser novamente visitados. Contudo, os autores admitem que somente "poucas linhas de referências" não são suficientes para esta empreitada e aconselha aos que aqui vierem pela primeira vez (e/ou com pouco tempo) sigam diretamente para os pontos principais (veja destaque). Lembramos ainda que, devido a distância entre cada uma das zonas descritas é necessário um dia para cada ponto a ser visitado e as péssimas condições das trilhas de acesso tornam ainda mais importante procurar utilizar sempre o percurso mais visível, evitando assim a formação de falsas trilhas e a degradação do meio ambiente. Traga seu lixo de volta e faça uma boa ação recolhendo possíveis lixos deixados por insensíveis que não se importam com o ambiente natural ao seu redor. A natureza agradece.

Esteja capacitado e boas escaladas.

Por: Jorge Alberto Guedes / Fábio Côrrea Guedes




Comentários
Ver todos

Edinalva - RJ, 28/4/2002
Ainda não li o seu livro. Mas em 1995 eu fui pela 1º vez a Itatiaia para conhecer o Albergue da Juventude de lá.
Conheci muitas pessoas, e algumas delas estavam planejando percorrer o caminho das Agulhas Negras, não de chegar até o pico, mas de conhecer o local. Montamos um grupo, achamos um guia(Forest Gump) e fomos. Passamos por dois ou três abrigos, o caminho para lá é de uma beleza extremamente bonita, e para minha surpresa não seguimos para as Agulhas Negras e sim para a montanha que eles chamavam de As Prateleiras. Foi fantástico. Depois de um dia inteiro de caminhada, chegar até as prateleiras, com canelas raladas, foi uma sensação de puro extasê. Foi MARAVILHOSO. Pretendo comprar este livro.

Ricardo Freitas - RJ, 6/8/2001
Definições perfeitas de todas as vias de escalada da região, desde a parte baixa até o planalto incluindo a indicação das trilhas e de todos os picos. Cada detalhe é contado neste guia. Considero o mais perfeito de todos eles. Muito bom mesmo, e as fotos são de altíssima qualidade.


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