Mais uma das aventuras de Niclevicz no topo do Mundo. Realmente muito legal, as aventuras foram documentadas com muita realidade. Relatos inéditos de mais uma conquista do nosso bravo aventureiro Niclevicz.
O maior alpinista brasileiro, Waldemar Niclevicz, compartilha com os leitores sua principal aventura - a conquista do Everest. No livro ele mostra os detalhes técnicos da expedição e quais sentimentos o dominaram durante esta difícil jornada em busca de um sonho.
CONTRA CAPA
“A crista final apresentava-se com gigantescas cornisas, que se jogavam para o lado esquerdo (...) Do lado direito, as rochas surgiram margeando um vazio incalculável. Quando chegamos ao alto da primeira grande cornisa, avistamos o cume principal, aproximadamente a 60m de distância. Fiquei totalmente arrepiado, e lágrimas vieram aos meus olhos (...) Pela primeira vez na história, dois brasileiros vencem os últimos dois metros da maior montanha do mundo (...) Eu caio de joelhos, agradeço a Deus e começo a chorar de emoção (...) Tiro do rosto a máscara de oxigênio que me atrapalha, e respiro diretamente o ar rarefeito que só ali pode ser sentido por um ser humano.”
A aventura começou em 1991, quando Waldemar Niclevicz, tentou, pela primeira vez, chegar ao topo do Everest. O sonho, porém, não se concretizou tão rapidamente quanto ele esperava. Quando parecia estar se tornando realidade, a apenas 300m do cume, Waldemar teve de desistir por problemas com as garrafas de oxigênio.
Em 1995 ele voltou, dessa vez, pela vertente tibetana. E depois de muitos sacrifícios, levou a bandeira brasileira ao ponto mais alto do planeta. Uma experiência fascinante que ele, agora, divide com os leitores neste livro.
Mais um título da coleção Viagens Radicais,dedicada a aventuras fantásticas e reais nos lugares mais inóspitos, exóticos e interessantes do planesta.
ORELHAS
Waldemar Niclevicz consagrou-se como o maior alpinista brasileiro de todos os tempos. Primeiro a fincar a bandeira brasileira no topo do Everest, junto com Mozart Catão, tornou-se o único (e um dos dois únicos sul-americanos) a escalar os lendários 7 cumes, as montanhas mais altas de todos os continentes.
Neste livro, Waldemar divide com os leitores sua aventura mais importante: a conquista do Everest. Descreve os detalhes técnicos da expedição internacional que subiu a lendária montanha e expõe, sem medos, os sentimentos que o dominaram ao longo dessa extenuante porém amplamente recompensadora jornada em busca de seu sonho. Uma conquista das mais difíceis: foram necessárias duas tentativas (uma anterior, abortada a apenas 300 metros do cume), por duas rotas diferentes, para levar o Brasil ao teto do céu. Um feito heróico que raras pessoas lograram alcançar.
Nascido em Foz do Iguaçu, Waldemar mudou-se para Curitiba na infância, onde começou a descobrir o montanhismo. Aos 18, foi viver na região de Itatiaia, onde passou três anos e aprendeu a usar o equipamento técnico, como cordas e mosquetões. Nessa época, realizou sua primeira grande aventura: uma viagem através da Bolívia e Peru, com o desejo de fazer o Caminho Inca a Machu Picchu, De volta a Curitiba, formou-se em turismo e fez cursos de alpinismo e de espeleologia.
Em fevereiro de 1988 fez sua primeira grande escalada, o do Aconcágua, dando início a uma série de conquistas de picos importantes que culminou com o K2.
Atualmente Waldemar dirige a Sagarmatha, companhia que gerencia seus projetos e faz palestras motivacionais para empresas. Vive em Curitiba, onde planeja suas futuras expedições.
Weslley Santos da Silva - BA, 11/7/2002
Através de um texto riquíssimo em descrições detalhadas, o autor praticamente nos leva em sua mochila verde-oliva desde o momento em que aguarda impaciente pelo recebimento da Credencial de Peregrino até a sua última noite na Cidade Santa.
As experiências vividas, a cada dia, a cada lugar, a cada passo, marcando a vida do Peregrino, são nitidamente percebidas e nos faz entender cada sorriso e cada lágrima daqueles que já percorreram o Caminho. As ambiguidades existentes na Via Láctea fazem o leitor entender melhor a vida como renascer no Caminho da Morte.
A grande lição aprendida: Fazer o bem sem esperar retorno. Guy Veloso, o "peregrino louco", nos presenteou com a sua obra. E para aqueles que já pensam em trilhar os Caminhos de Santiago, serem os próximos concheiros da Estrada Jacobeba, lembrem-se: Sigam as setas amarelas... Sempre além! Sempre a oeste!