Meu menu
Seu login:
Sua senha:


Cadastre-se aqui!
Esqueceu sua senha?

  Seções
Colunas Especiais
Destaques do Site
Livros de Aventura
Matérias
Turismo GLS

  Interação
Aventuras
Blogs de Viagem
Suas fotos aqui
Superdicas

  Multimidia
Filmes em DVD
Música para Viagem
Vídeos de Aventura
Wallpapers

  Parceiros Afiliados
Aluguel de Carros
Reservas de Hotéis
Seguro Viagem











Free PageRank Checker

Creative Commons License



Você tem Instagram? Veja nossas dicas e fotos em tempo real enquanto viajamos e interaja conosco. Procure por @Aventureiros ou clique aqui
 

Alpinismo
Sobre cordas...

Introdução

Não há outro equipamento que simbolize tão bem a escalada e a dependência do escalador de uma outra pessoa como a corda. Poucos sabem que as cordas que temos hoje em dia são bem diferentes das que se usava há uns 50 anos. Antigamente, cordas feitas de fibras naturais, como o algodão ou o sisal, eram usadas para proteger escaladores. Entretanto, não eram muito resistentes para segurar grandes quedas. Com o desenvolvimento das fibras artificiais e o surgimento das cordas de nylon, tudo mudou. Escaladores passaram a ter cordas mais leves e capazes de segurar mais de duas toneladas. Além disso, as cordas de nylon oferecem muito mais elasticidade do que as cordas anteriores.

Do que são feitas - No começo estas cordas eram apenas filamentos de nylon torcidos em feixes ou trançados, como se vê em cordas náuticas até hoje. Entretanto elas eram difíceis de manusear, criavam um atrito muito grande nas proteções e também esticavam demasiadamente quando um escalador necessitava fazer uma ascensão em corda fixa.

Com o passar do tempo as cordas foram evoluindo e uma macia capa de nylon foi incorporada a esses feixes de nylon trançado. Desenhadas especialmente para escaladores, as novas cordas mantinham as vantagens do nylon, mas minimizavam os problemas citados anteriormente. Estas cordas, com capa e alma, são as que utilizamos hoje em dia.

A alma (o interior) da corda pode ser composta por feixes lisos, originando uma corda estática, ou por feixes trançados ou torcidos, criando assim uma corda dinâmica, com maior elasticidade.


Tipos

Cordas estáticas - são quase inelásticas. Alongam-se pouco, cerca de 1 a 2%, e são úteis em situações em que a elasticidade pode atrapalhar ou até mesmo ser perigosa. Além disso são recomendadas apenas em situações em que o risco de impacto não existe. Sendo assim são usadas como cabos fixos, para içar ou baixar cargas, e para permitir que escaladores subam ou desçam por ela. As atividades que mais empregam o uso deste tipo de corda são espeleologia, rapel, resgate, big-walls, e operações táticas e de segurança industrial. Geralmente são vendidas por metro.

Cordas dinâmicas - possuem uma elasticidade de cerca de 6 a 10% sob cargas normais e são as utilizadas para a segurança na escalada. Sua função é segurar choques intensos e abruptos, como uma queda de um escalador por exemplo, desacelerando o impacto do escalador que cai e absorvendo a energia, tanto no escalador, como nas bases que o sustentam. São encontradas em comprimentos padronizados. As mais comuns são as cordas de 50 e 60 metros. O diâmetro também varia, indo 8 a 11 milímetros. Cordas com o diâmetro de 8 a 9mm foram projetadas param serem usadas em dupla, embora seja comum ver pessoas utilizando cordas de 9mm para a escalada esportiva. Já as de 10,5 e 11mm são as mais comuns para o uso em escalada em rocha.

Existem também as cordas dry (“cordas secas”), que recebem uma camada de silicone ou teflon, o que as torna impermeáveis. Estas são utilizadas em escaladas em gelo, evitando que a corda se molhe e fique mais pesada.


Como comprar

Ao saber para que serve cada tipo de corda, fica mais fácil escolher qual você vai comprar. Antes de adquiri-la, certifique-se de que a corda contenha a etiqueta do fabricante, especificações como comprimento, diâmetro, porcentagem de alongamento e número de quedas em que ela pode suportar.

É importantíssimo que esta corda tenha o selo da UIAA (União Internacional de Associações de Alpinismo), que realiza testes que verificam a carga de ruptura, a capacidade de resistência a quedas, a força de impacto da corda, elasticidade, entre outros fatores. Todas as cordas utilizadas na escalada devem obedecer aos padrões exigidos nestes testes.


Conservação

Uma vez que você tenha adquirido sua corda é preciso aprender como conservá-la para que ela tenha uma vida útil maior. Mantê-la limpa é fundamental, pois partículas de sujeira e poeira penetram pela capa e provocam um desgaste interno devido a abrasão das fibras com estas partículas. Evite com que a corda mantenha contato com o solo usando um plástico ou uma capa especial sob a corda e nunca pisoteie sua corda, pois isto força com que mais partículas abrasivas penetrem em sua corda.

Caso você note sujeiras, lave sua corda no tanque com sabão neutro e água fria. Depois deixe secar a sombra. Guarde-a desenrolada e sem nós. Nunca marque sua corda com canetas que não sejam específicas para este fim, pois certos produtos químicos da tinta podem danificá-la.

É preciso sempre fazer uma inspeção avaliando o estado da capa e deformidades no corpo da corda, e verificar se há algum ponto onde a corda dobra mais facilmente que o resto, revelando assim danos na alma. Caso se perceba um dano pode ser necessário cortá-la ou até abandonar a corda.


Durabilidade

Mesmo que não haja danos evidentes, será necessário abandonar a corda após um longo período de uso, pois o nylon deteriora com o tempo. Em linhas gerais uma corda usada diariamente deve ser aposentada após um ano. Se for usada quase todos os fins de semana, após 2 anos. E mesmo que usada poucas vezes a corda deverá ser aposentada, após 4 a 5 anos.

Outro fator a ser considerado são as quedas. Uma corda nova pode suportar cerca de 5 a 7 quedas sérias, mas se sua corda já não é muito nova seria conveniente retirá-la de uso após uma queda bastante séria.

E, não se esqueça, nunca utilize sua corda em outras atividades, somente na prática da escalada. Lembrem-se nunca devemos improvisar. Todas as cordas utilizadas na escalada devem seguir os padrões e cuidados citados acima. Existem cordas de todos os tipos, mas nem todas garantem a sua segurança na parede. A corda é realmente um investimento caro e não ceda à tentação de comprar uma mais barata em uma casa não especializada para equipamentos de montanhismo. Sua vida vale bem mais que isso.

Caso você ainda não possa comprar a sua própria corda, junte-se com seus parceiros de escalada e faça uma “vaquinha” para poderem comprar uma corda que realmente irá garantir diversão, aventura e, principalmente, a sua segurança e a de seus amigos. Boas escaladas!


Por Cristian Dimitrius, que é montanhista há mais de 13 anos, com experiência no Brasil e exterior. Há 2 anos passou a se dedicar quase que exclusivamente à escalada, tornando-se empresário do meio e atuando na organização de eventos relacionados ao esporte. Tem apoio da Triboo! e Refúgio do Corsário.



Salvar link no Del.icio.us | Feeds RSS | imprimir | indicar | fórum | envie uma matéria


+ Matérias sobre Alpinismo Ver todas

Carta para os montanhistas sobre o bom uso da Pedra do Baú
Vamos colaborar!!!
  A Escalada no Brasil
Hoje em dia o número de praticantes no Brasil tem aumentado consideravelmente.
 
Sobre cordas...
Saiba um pouco mais sobre suas melhores amigas de escalada.
  Nova via de escalada na Pedra dos Olhos, ES
André Ilha, Yuri Berezovoy e Kika Bradford são os conquistadores.
 
Classificação das Vias
Aprenda aqui como as vias são classificadas por nível de dificuldade.
  Clubes Excursionistas
Confira uma lista de clubes de montanhismo, faça amigos e marque suas viagens.
 


+ Matérias do Portal  

2leep.com

Deixe seu Comentário








Busca no site




  Guias de Viagem
Itacaré - Um paraiso para os turistas aventureirosItacaré
Um paraiso para os turistas aventureiros
Jalapão - Um oásis no meio do cerradoJalapão
Um oásis no meio do cerrado
Lençóis Maranhenses - Lagoas e dunasLençóis Maranhenses
Lagoas e dunas
Porto de Galinhas - Turismo de aventura e romantismo em águas tropicaisPorto de Galinhas
Turismo de aventura e romantismo em águas tropicais

Veja mais roteiros incríveis!

Nossos Colunistas
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: Canoa Quebrada, Fortaleza e Jericoacoara
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 10 dias em Bonito e Pantanal
Beto Salvia
Atrações turísticas de Ponta Grossa - PR
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 9 Dias em Fernando de Noronha
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 9 Dias em Foz do Iguaçu
Veja todos os colunistas!

 Superdicas
   Manual do Pet-Viajante
   Cuidados que você deve ter em Aeroportos
   Checklist para Trilhas e Viagens

Suas aventuras
31/3/2009 - Expedição Naufrágios do Nordeste 2009, por Adair Ribeiro
14/1/2009 - Desmamando na Caminhada ao Pico do Itajuru, em Muriaé - MG, por Fausto Ferraz
24/7/2008 - Aventura na Pedra do Frade - RJ, por Ivete do Amaral





Monte sua viagem com nossos parceiros abaixo

Alugue um Carro em qualquer lugar

Reserve Hotéis pelo mundo


Contrate um Seguro Viagem Internacional

OBS: Você não paga nada a mais por comprar através do nosso site e ainda colabora conosco.


| 1995-2014 Trilhas e Aventuras | Todos os direitos reservados |
| Política de privacidade | Download do nosso Midia Kit | Contato | Autor: |