Meu menu
Seu login:
Sua senha:


Cadastre-se aqui!
Esqueceu sua senha?

  Seções
Colunas Especiais
Destaques do Site
Livros de Aventura
Matérias
Turismo GLS

  Interação
Aventuras
Blogs de Viagem
Suas fotos aqui
Superdicas

  Multimidia
Filmes em DVD
Música para Viagem
Vídeos de Aventura
Wallpapers

  Parceiros Afiliados
Aluguel de Carros
Reservas de Hotéis
Seguro Viagem











Free PageRank Checker

Creative Commons License



Você tem Instagram? Veja nossas dicas e fotos em tempo real enquanto viajamos e interaja conosco. Procure por @Aventureiros ou clique aqui
 

Corrida de Aventura
A ação do sol e do calor

Introdução

Depois de horas de exercício sob sol forte, o atleta tem uma etapa de travessia de rio ou rafting, por exemplo, ou muitas vezes surge uma “chuvinha”, geralmente fria. Em muitas provas essas ações são muito fortes e de longa duração. Mesmo que o sol e o calor não pareçam intensos, devem ser evitados ao máximo.

Suas ações são acumulativas e perigosas. O atleta pode insidiosamente se tornar um candidato a queimaduras, desidratações graves e/ou hipertermia. Em locais com vento forte (mesmo o vento relativo de trechos de ciclismo, rafting ou canoagem) ou ambientes molhados como rafting, canoagem e natação, a ação do sol é menos percebida e surgem importantes queimaduras de pele que só são percebidas tardiamente. O atleta nas corridas de aventura, sob sol intenso, deve usar protetor solar, protetor labial, bonés, lenços para a parte posterior do pescoço, além de camisas e calças especiais.

Devem ser escolhidos protetores solares sem base oleosa ou gel, no sentido de não comprometer a sudorese, importante para a termoregulação. Devem ser aplicados de preferência na pele seca, que absorve componentes importantes presentes nos bons protetores. Seu efeito não é apenas de uma barreira física ao sol, mas também química. A aplicação desses cremes deve ser contínua. O suor, a chuva, garoa, umidade, respingos de água, banhos, água de rios e mar e o próprio atrito com a vegetação e com a roupa podem continuamente diminuir a camada de creme que protege a pele. Mangas longas e proteção do pescoço e das pernas são importantes. É fundamental que as roupas sejam de cor clara e tecidos que permitam a transpiração.

O lençol de alumínio é extremamente útil sob o sol escaldante. Pode ser usado como uma capa, sob sol ou calor extremo, no sentido de refletir a luz solar e diminuir a recepção de calor pelo corpo.
Deve-se evitar ingerir alimentos quentes sob condições de muito calor. Alimentos frios ajudarão no controle térmico corporal. Deve-se também tentar molhar constantemente o corpo.

Após horas de exercício sob sol forte, o atleta, com o corpo extrememanete quente, pode ser atingido por uma chuva ou mesmo a água de rio ou mar, dependendo do esporte em questão. Dependendo da intensidade do exercício e do calor ao qual o atleta foi submetido, a exposição súbita a esse contraste de temperaturas pode trazer uma sensação de “mal-estar” importante, semelhante àquela que precede os estados gripais.

Esse “choque térmico”, geralmente sem maiores conseqüências, às vezes “abate” o atleta, com maior ou menor intensidade. Portanto, sempre que possível, antes de receber uma chuva muito fria com o corpo muito quente, o atleta deve refrescar-se progressivamente.


Desidratação e perda de sais minerais

A sudorese é um mecanismo importante para o controle térmico corporal, agindo como um meio de dissipação do calor. Em locais onde há alta umidade relativa do ar (por exemplo, próximo a praias ou matas com muita “umidade”), esse controle térmico pode ser mais difícil, aumentando a possibilidade de “hipertermia”.

Sob calor intenso e exercício forte, surge o suor excessivo. Isso pode levar à desidratação e perda importante de eletrólitos (conhecidos como “sais minerais”), principalmente de sódio. A tendência é o atleta tomar muita água e não repor adequadamente essa perda de “sais”. Pode surgir então a chamada “hiponatremia” que é uma diminuição da concentração de sódio no sangue. Um dos primeiros sinais disso são as câimbras generalizadas e persistentes, mesmo nos atletas bem treinados (e comumente esses atletas não entendem por que estão com tais câimbras).

Assim, a hidratação deve ser não apenas com água, mas sim com as chamadas bebidas isotônicas, que irão repor principalmente a água e os eletrólitos perdidos. Diante da não disponibilidade dessas bebidas isotônicas esportivas, deve-se ingerir, além da água, pequenas quantidades de alimentos salgados (salgadinhos, batatas fritas, amendoim, etc..).

Dica - Diluindo-se uma colher de chá rasa de sal e uma colher de sopa de açúcar em um litro de água, obtém-se um bom reidratante.

Essa perda de sais pode ser importante, mesmo sem desidratação, e além das câimbras podem surgir dor-de-cabeça, fadiga excessiva, dores musculares, náusea, vômitos e diarréia. A pele do atleta geralmente está muito quente e vermelha. Outro sinal sutil é diminuição da diurese, ficando a urina cor amarelo forte (“urina concentrada”).

Por outro lado, a sede é um sinal um pouco “atrasado” de que o corpo precisa de água. Quando ela surge, normalmente já existe uma leve desidratação. Assim, durante as provas, não se deve esperar por ela para se ingerir líquidos. A hidração deve ser a melhor possível. Havendo disponibilidade de água ou líquidos, deve-se ingerí-los em grande quantidade, obviamente sem exagero, mesmo antes de surgir a sede. Estudos mostram que dessa forma a resistência à privação de água será maior. Deve–se evitar líquidos excessivamente doces e /ou gasosos.


Situação grave: hipetermia

O corpo humano tem um mecanismo de controle da sua temperatura, chamado Mecanismo Termorregulador. Ele envolve estruturas nervosas e químicas no cérebro, medula espinhal e por todo o corpo, além de receptores especiais de temperatura. Nossa temperatura central deve ser mantida rigorosamente entre 36,5 ºC e 37º C. Acima e abaixo desses limites, surgem disfunções orgânicas, às vezes com consequências trágicas. No caso da hipertermia, quando o atleta atinge mais de 41º C de temperatura central, surge sério risco de vida.

A Hipertermia é definida quando o corpo atinge altas temperaturas, com risco de vida. Nessas situações o calor produzido pelo trabalho muscular, pela ação do sol e por altas temperaturas ambientais ultrapassa a capacidade do corpo de dissipá-lo. Normalmente o atleta faz um exercício intenso e prolongado, sem adequada hidratação e/ou adequada transpiração.

O Mecanismo Termorregulador corporal entra em falência e surgem sinais como irritabilidade, confusão mental, falta de autocrítica, incoordenação motora, delírio, coma e às vezes, morte. A pele do atleta geralmente torna-se muito quente e vermelha (parecendo febril), às vezes com calafrios (mesmo em ambientes quentes).

O suor é intenso, até o momento em que surge a desidratação, ficando assim sua pele paradoxalmente sêca. Essa é a fase mais perigosa, uma vez que a ausência de sudorese não permite adequada perda de calor, colocando o atleta em risco de vida pela hipertemia grave. Nessa fase cessa a atividade motora e o atleta deve ser imediata e rigorosamente tratado.

Prevenção e tratamento da Hipertermia - A melhor forma de enfrentar a hipertermia é não permitir que ela surja, evitando ao máximo a exposição ao calor, com adequada hidratação, se possível molhando o corpo, usando roupas adequadas e mantendo - se atento a todos os sintomas relatados acima. De qualquer forma, o atleta que pareça estar em hipertermia deve rapidamente ser retirado do ambiente quente, receber compressas frias, se possível líquidos frios lentamente por boca e imediatos cuidados médicos. Em última na análise, quando o atleta estiver muito “quente”, ele deve ser “esfriado” .

Aclimatação ao calor - Quando a competição é num local muito quente, seria interessante chegar ao local dias antes e submeter-se às condições ambientais da prova, sem exercícios intensos. O corpo inicia uma adapatação fisiológica, mudando o volume de sudorese, diminuindo a concentração de sais no suor e melhorando o controle da temperatura. Normalmente, a aclimatação se completa em 07 a 10 dias. Pudemos observar isso na EMA Amazônia 2001. Quando lá chegamos, o calor era quase insuportável. Dias depois, apesar da temperatura nem a umidade do ar ter diminuído, suávamos menos, havia melhor disposição física e a sutuação ficou bem mais “suportável “.


por Clemar Côrrea
Email: waimea@uol.com.br



Salvar link no Del.icio.us | Feeds RSS | imprimir | indicar | fórum | envie uma matéria


+ Matérias sobre Corrida de Aventura Ver todas

Kit de primeiros-socorros
Confira dicas para a montagem de um kit básico de primeiros-socorros.
  Vestindo-se corretamente nos treinos
Uma tarefa difícil? O segredo está nas camadas.
 
Equipos para as corridas
Confira algumas dicas do que levar na mochila numa corrida.
  A ação do sol e do calor
Muitos são os problemas causados pelo excesso de sol, dentre eles a Hipertermia
 
Organizações de Enduro a Pé
Conheça os organizadores e também muitas equipes do esporte.
  Quem pode praticar
Saiba por onde você deve começar no esporte.
 


+ Matérias do Portal  

2leep.com

Deixe seu Comentário








Busca no site




  Guias de Viagem
Gonçalves - Paraíso na Serra da MantiqueiraGonçalves
Paraíso na Serra da Mantiqueira
Abrolhos - Beleza aqui é algo indiscutívelAbrolhos
Beleza aqui é algo indiscutível
Ibitipoca - Explore muitas grutas e trilhasIbitipoca
Explore muitas grutas e trilhas
Morro de São Paulo - Sempre perfeito para suas fériasMorro de São Paulo
Sempre perfeito para suas férias

Veja mais roteiros incríveis!

Nossos Colunistas
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: Canoa Quebrada, Fortaleza e Jericoacoara
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 10 dias em Bonito e Pantanal
Beto Salvia
Atrações turísticas de Ponta Grossa - PR
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 9 Dias em Fernando de Noronha
Maurício Oliveira
Diário de Viagem: 9 Dias em Foz do Iguaçu
Veja todos os colunistas!

 Superdicas
   Manual do Pet-Viajante
   Cuidados que você deve ter em Aeroportos
   Checklist para Trilhas e Viagens

Suas aventuras
31/3/2009 - Expedição Naufrágios do Nordeste 2009, por Adair Ribeiro
14/1/2009 - Desmamando na Caminhada ao Pico do Itajuru, em Muriaé - MG, por Fausto Ferraz
24/7/2008 - Aventura na Pedra do Frade - RJ, por Ivete do Amaral





Monte sua viagem com nossos parceiros abaixo

Alugue um Carro em qualquer lugar

Reserve Hotéis pelo mundo


Contrate um Seguro Viagem Internacional

OBS: Você não paga nada a mais por comprar através do nosso site e ainda colabora conosco.


| 1995-2014 Trilhas e Aventuras | Todos os direitos reservados |
| Política de privacidade | Download do nosso Midia Kit | Contato | Autor: |