Vermelhos de manhã, azuis de dia. Um leque de cores é o que refletem os magníficos gelos que conformam o Parque Nacional Torres del Paine, de 242.242 hectáreas de extensão, declarado Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO em 1976. Um dos lugares mais bonitos do Chile. Um maciço que nasce depois do esfriamento da terra e dos longos períodos das glaciações na Terra fazem 12 milhões de anos. Assim, a água é a protagonista em todas suas formas.
Já seja através dos canais patagônicos como nos enormes blocos de gelo que dão vida a branca paisagem habitada por pumas, zorros cinzentos, raposas coloridas ou guanacos, além de flamingos, cisnes de pescoço negro e grande variedade de patos. Em todo este entorno, o clima é de pouco sol e, ao contrário do que se poderia acreditar, muita pouca neve, um entorno mais bem inestável caracterizado por constantes e incessantes chuvas.
O parque, administrado pela Corporação Nacional Florestal do Chile, CONAF, tem 3 acessos: as portarias Sarmiento, lagoa Amarga e lagoa Azul. Além disso, a agência de viagem Comapa lhe oferece uma interessante alternativa de acesso em sua excursão Paine Fluvial. Alí você poderá disfrutar da magnífica experiência de navegar os canais patagônicos e aceder ao parque através do rio Serrano numa magnífica travessia.
O parque está cheio de atrativos. Se impõem, claro está, as Torres e os Cuernos del Paine, um conjunto de formações rochosas que se elevam verticalmente dando vida ao parque e por onde se traçam os principais sendeiros de trekking. Alguns dos impressionantes cumes do Parque são o monte Paine Grande, os mesmos Cuernos del Paine, as Torres del Paine, Fortaleza e Escudo. Os lagos também protagonizam a cena. Entre eles se conta o lago Sarmiento, o Nordenskjold, o Pehoé, o Toro e o belo lago Grey, além dos Saltos Grande e Chico. No rio Serrano se pode encontrar boa pesca e no glaciar Grey se pode admirar uma das mais belas paisagens da zona.
Atividades
Há 2 maneiras de visitar o Parque Nacional Torres del Paine: em automóvel ou realizando lindas caminhadas.
Para aqueles que vão de carro, há uma rota principal desde onde saem diversos desvíos para as atrações do parque, tais como, o desvío a Lagoa Azul até a Hostería Las Torres, ao Refugio Pudeto e ao Rio Serrano. Saindo por estes desvios se pode ir visitando o parque.
Caminhando é sem dúvida a melhor maneira de conhecer o parque. Todos os sendeiros estão bem sinalizados e em muitos há estâncias e refúgios de descanso no meio. É importante levar roupa e equipamento adequado. As excurssões a pé se classificam de acordo com sua duração e tramos.
Por um ou dois dias, se pode recorrer o sendero a Torres del Paine que começa na guarderia Lagoa Amarga e recorre por uma das lagoas do lugar.
Para dois ou 3 dias, há que explorar do sendeiro ao glaciar e o Vale do Francês, que percorre um rio e um imponente glaciar.
Se tem um bom estado físico, pode aventurar-se no sendeiro de 6 dias que rodeia o maciço do Paine e que começa na Lagoa Amarga, passa pelo glaciar Grey e finaliza no refúgio rústico Pudeto.
Um último recorrido é o da W, que rodei o parque por completo: bordeia o lago Nordensjkold, chega até as Torres del Paine, segue pelos Cuernos, passa pelo vale do Francês e o glaciar Grey e termina no refúgio Pehoé. Para fazer este percorrido se deve ir con guia especializado.
Ao longo dos sendeiros da excursão, existem refúgios e acampamentos que permitem aos visitantes descansar e pernoitar. São três as áreas para fazer camping dentro do Parque:
Camping do lago Pehoé: Perto do lago do mesmo nome. Camping Rio Serrano: Localizado no setor lago Toro. Camping Lagoa Azul: Localizado no setor do mesmo nome.
Para maior informação, consultar na administração do Parque ou a um guarda-parques.